As
perguntas mais comuns que recebemos são: como foi que iniciaram, de quem partiu
a ideia ?
Bem... Já estávamos
juntos há uns 5 anos e nossa intimidade sexual sempre foi de alto nível mas
convencional, digamos. Nossa ousadia variava entre transar no fim da tarde
dentro do carro em alguma rua mais tranquila do bairro e trocar nudes via SMS
(Era pré-whatsapp) a qualquer hora do dia ou da noite! Nossas conversar, sexualmente falando, eram
abertas. E foi numa dessas que o tema
surgiu: swing. Ou melhor dizendo, casa de swing! Como deve ser, que tipo de
pessoas frequentam, qual o nível? Eu
particularmente já tinha pesquisado algumas vezes na internet. Tinha ideia, mas nunca vivenciado ao vivo.
Era uma vontade conhecer esse tipo de ambiente. Praticar, aí é outra
coisa! E para minha grata surpresa ouvi
da Sra. Beijobom : “Qualquer dia podemos ir, querido.”
A
partir daí, foi dado um passo a mais para elevar o nível de cumplicidade da
gente como um casal. Com esse sinal
verde, comecei a pensar quando isso podia acontecer. Adoro novidades! Pensei em
levá-la de surpresa! Achei que dessa forma ia preservá-la de receios e travas
quaisquer e ao mesmo tempo causar excitação pelo fator surpresa! Foi então que
num sábado qualquer, sugeri :
-
Amada, vamos dar uma saída hoje ? Comer uma pizza, depois dar uma esticada.
-
Vamos, sim amore! Mas esticar pra onde?
-
Surpresa! – Respondi, completando:
-
Ah, vai com aquele vestido verdinho e soltinho que eu adoro! – Já havia lido em
algum lugar que para a mulher que vai numa casa de swing o traje ideal, quase
obrigatório, é vestido!
E
assim aconteceu! Fomos bebericar, comer uma pizza, conversar. Eu ansioso, só pensava em sacanagem! No meio
do papo, ela pergunta: vamos pra onde depois? Aí falei: numa boate bacana! Ela
respondeu com um sorriso curioso !
Saímos
do restaurante e segui para a despudorado destino. No caminho, conversas amenas. Ela não questionou o local. Será que
imaginava? Ao chegar, parei o carro pouco antes da porta da nefasta boate, em
meio a recepção do serviço de estacionamento, ela pergunta:
-
Chegamos? O que é isso!?
-
Sim ! Uma boate ué, vamos!
E
ao entrar na recepção, eu ansioso e ela apreensiva - naquela altura já se dando
conta do tipo de boate que era - fomos nos ambientando na mesma medida que
tentávamos demonstrar a naturalidade de quem frequenta o local há anos! Desconfortavelmente excitante era como nos
sentíamos com certeza! Entramos na boate
propriamente dita. E a primeira vista, o ambiente era mesmo como o de qualquer
outra boate. Bem decorada, iluminação e música típicas. Ao reparar com mais
atenção víamos quadros eróticos e, mais evidente, barras de pole dance em
alguns pontos estratégicos, inclusive sobre o bar. A casa não estava lotada, chegamos em torno de 23h.
Tratamos de nos acomodar num canto mais discreto para observar. Notei
que a Sra. Beijbom estava tensa, retraída, ao passo que eu cada vez mais me
sentia a vontade! Ficamos ali, em torno da pista de dança, que ficava na região
central da boate. Nas extremidades é que o bicho pegava e convidei Sra.
Beijobom a visitar, afinal, ali estava o que me interessava ver! Ela aceitou,
mas ressabiada. Ao caminhar, apertava sua
mão suada na minha mostrando seu nervosismo barrando sua curiosidade! Passamos
pelos labirintos, onde necessariamente para circular se esbarra nas pessoas, e
vimos quarto escuro com um imenso tatame para uso comunitário, cabines com
portas ou abertas, jaula, cabines glory hole (com buracos estratégicos para
acesso de mãos ou algo mais, rs)... Enfim, um verdadeiro parque de diversões
erótico! Mas não ficamos muito tempo, Sra. Beijo bom travou, e preferiu voltar
para a área de pista de dança da boate.
Um pena, mas era o melhor a fazer! Minha ideia era ao menos me trancar com ela
numa dessas cabines fechadas, mas ela não ficou à vontade. Ao voltarmos,
paramos novamente num canto mais discreto de onde podíamos observar melhor a
movimentação e pedimos algo pra beber - a
essa altura o clima da casa parecia mais agitado e efervescente ! Logo em
seguida começou a rolar um show de um casal striptease! Sra. Beijobom assistiu atentamente! Gostou, mas
isso não foi o suficiente para ela relachar no ambiente! Resolvi convidá-la para ir embora, e ela
aceitou de imediato! Pensei : ela não gostou e nunca mais vai querer voltar! Mas, conversando na volta, ela admitiu a
tensão da surpresa, do ambiente, ela falou: gostei de lá, mas fiquei tensa com a novidade! Eu prefiro ser avisa para me
preparar psicologicamente. Na próxima você me avisa, amore!”
Oba,
saí desse experiência com uma certeza: vai ter próxima!
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