terça-feira, 14 de março de 2017

Saindo do virtual para o real, uma aventura carioca

A nossa sintonia sexual tem um ponto de partida que acaba sendo o fio condutor da nossa energia.  É a busca por novidades!  Por isso, a nossa segunda vez na casa de swing, mesmo sendo uma incursão tímida e sem grande ousadia, foi para nós uma grande novidade que impulsionou bastante nossos quereres e vontades.

E com isso, cada dia mais frequentávamos a rede social liberal.  A cada foto postada, o retorno era uma enxurrada de pedidos para amizade, convites para encontros, troca de contatos... Muitos casais e homens solteiros (e casados) se oferecendo para nos iniciar.  Uma loucura! Mal dávamos conta de ler os comentários.  Estava divertido! Mantínhamos aquilo mais no âmbito virtual.  Não nos sentíamos encorajados para partir para um contato real.  E, não gostaríamos de enrolar ninguém dando a entender que fazemos ou faríamos isso ou aquilo sem de fato estarmos decididos.  Aliás, isso ocorre bastante no meio. Percebemos com o tempo.  Muita gente fake, mentirosa e que está conectada apenas para se divertir e fazer os outros perderem tempo.  

Mas chegou um momento que, através do messenger inbox, começamos a iniciar rápidas conversas com pessoas que nos abordaram de forma mais elegante, digamos assim.  Nesse nosso inicio havia mais incertezas do que certezas, restrições do que liberdades.  E um contato de um casal que viamos pelas fotos que tinham várias experiencias com outros casais nos assustava.  O que iam querer com a gente? O mesmo, troca de casal, bi feminino...E isso a gente estava longe de querer.  Não adiantava aceitar uma amizade com esse interesse fim.  Então a gente buscava interagir sempre com perfis que tinham o mesmo patamar da gente.  Mas isso não é uma regra! Há casais iniciantes que procuram perfis experientes justamente para direcioná-los, e sentem-se mais seguros assim.  A gente preferia ir bem devagar.  Pois nossa ideia era compartilhar o mesmo ambiente com outro casal, permitir troca de carícias, oral e só.  Para muita gente praticamente do swing, isso sequer é swing.  Para nós, era uma putaria daquelas! Cada um com seus limites, certo?

Fato é que que começamos a perceber que o assédio de homens era muito maior que de casal.  Até porque ou os casais ou eram muito avançados e buscam sacanagem direta, do tipo barzinho-motel, ou eram mais devagar que nós. Estavam ali somente para exibicionismo, mesmo com discurso de busca de swing real.  Já os homens, mais caçadores por natureza, mesmo com pouca experiência estavam ali prontos para a primeira oportunidade.  Foi quando um rapaz carioca, que morava em São Paulo começou a conversar com agente de forma muito gentil.  A medida que o tempo foi passando, a Sra. Beijobom foi intensificando as conversar com ele - a essa altura ela já gerenciava o perfil da rede social.  Então, ela já tinha contado das nossas experiências na casa de swing, bem como ele também, que inclusive já havia ido na mesma que fomos.  Os assuntos foram fluindo natural e divertidamente.  Até que ele, já alguns meses depois, propôs de nos conhecer quando ele viesse ver a família no Rio.  Vimos ali uma oportunidade boa.  Já tinha dado para perceber que o rapaz era do bem e respeitava todos os nossos limites.  E o fato de ele não morar na mesma cidade era vantajoso.  Caso rolasse, não haveria o risco daquela coisa de insistir em mais encontros e ficar em cima de nós buscando um envolvimento maior do que queríamos.  E se não rolasse, ótimo. Morria ali o contato e pronto.  

Fomos claros, poderíamos sim nos encontrar, mas seria um encontro apenas social.  Sem qualquer possibilidade de sexo.  Isso era uma coisa a amadurecer para, quem sabe, um próximo encontro. Dessa forma dava para medir também a paciência e a intenção dele.  Se estivesse afim de sexo rápido com direito a tudo que ele imaginasse, notaria logo que ia ser impossível de cara e desistiria, pois as regras estavam claras.  Não estávamos prometendo o que não podíamos oferecer.  Mas ele se manteve firme na intenção do encontro.   Foi então que, quando se iniciou a semana que ele viria, combinamos direitinho.  Seria uma numa sexta-feira a noite, num barzinho bacana e movimentado de fácil acesso para todos.

Curioso que, eu estava me sentido seguro. Não havia me passado pela cabeça uma experiência inicial com apenas um outro homem.  O ideal era um casal, para todos curtirem, imaginávamos.  Mas acabei tratando isso naturalmente, e apesar de saber que nesse primeiro encontro muito provavelmente nada aconteceria, a imagem da Sra. Beijobom mamando meu pau e de outro cara ao mesmo tempo vinha a minha mente toda hora!  A imaginação estava fertilizante!  

Chegado o dia, estávamos excitadíssimos e curiosíssimos! Como seria? Sra. Beijobom estava ansiosa.  Afinal, o tal Carioca já havia visto várias fotos dela em ação.  Curiosa a sensação de estar de frente a um estranho que você sabe que te viu em situação muito muito íntima. Mas também é instigante! Bem, chegamos estrategicamente primeiro ao barzinho. E a Sra, Beijobom foi vestida sutilmente insinuante, como é sua marca.  Não gosta de roupas provocativas, que beira o vulgar, mas faz questão de estar sexy nessas ocasiões.  Apostou num vestido preto, rodado, soltinho e de alcinha fina. E a  maquiagem leve para completar a produção.   

Enfim, pedimos uma bebida, ficamos ali conversando até o Carioca chegar.  Ele já havia mandado mensagem avisando que estava à caminho.  Em questão 15 minutos para um táxi em frente ao bar e vemos saltar um rapaz.  Logo o identificamos e ao ele olhar para o bar, sinalizei levemente para ele nos reconhecer.   Era um rapaz tímido, de fala baixa, que aparentava menos idade do que dizia.  Nos apresentamos, falamos sobre trânsito da cidade, de trabalho e coisas assim amenas.  Pedimos uma cerveja e continuamos o papo até, claro, entramos no assunto principal, que era o swing e a rede social da qual fazíamos parte.  Ai ficou animado! Fluiu um papo divertido, respeitoso e que em nenhum momento descambou para baixaria. Em alguns momentos o rapaz se mostrava sem graça. Sobretudo quando me ausentei da mesa para ir ao banheiro. Mas ele não ousou fazer nenhum elogio ou piada mais picante.  E assim foi até a hora que Sra. Beijobom achou que era melhor ir embora.  Para nós, eu e o Carioca, ficou evidente que a Sra. Beijobom não estava à vontade para esticar para algo mais. Já era o esperado! Mas vai que...eu toparia!  Será que rolaria numa próxima? Ficou no ar.












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